segunda-feira, 1 de julho de 2013

Festa Junina: Forró

O Forró é um ritmo e dança típicos do Nordeste e praticada geralmente nas festas juninas e outros eventos.

História do forró:


No distante passado, havia em muitas cidades nordestinas os chamados “forrobodós”, que eram, segundo o pesquisador Câmara Cascudo, “bailes ordinários e sem etiqueta”, também conhecidos como arrasta-pé, bate-chinela ou fobó. Nessesbailes, tocava tudo quanto era música regional, como baião, coco, xaxado, xote, entre outras, sempre ao som de uma sanfona de oito baixos. Forró é, como deu para deduzir, corruptela de “forrobodó”.

Na música:
Luiz Gonzaga provavelmente foi o primeiro cantor a registrar o termo “forró” em disco, com o Forró de Mané Vito, escrito com Zé Dantas em 1949. Diversos compositores foram surgindo nas décadas seguintes, com sucesso que são regravados até hoje em dia por cantores e grupos dos mais variados gêneros musicais.


São tocados, tradicionalmente, por trios, compostos de um sanfoneiro (tocador de acordeão, que no forró é tradicionalmente a sanfona de oito-baixos), um zabumbeiro e um tocador de triângulo.

O forró eletrônico, vertente estilizada e pós-modernizada do forró surgida no início da década de 90, utiliza elementos eletrônicos em sua execução, como a bateria, o teclado, o contrabaixo e a guitarra elétrica; e o forró universitário, surgido na capital paulista no final da década de 90, que acrescenta contrabaixo e violão aos instrumentos tradicionais.

Na Dança: 

O forró, além de gostoso de ouvir, é muito bom para dançar. Existem dois “estilos”, normalmente chamados de forró nordestino (o tradicional, encontrado principalmente nas casas de forró do Nordeste) e forró universitário (que tem mais evoluções e costuma ser o preferido nas aulas de dança de salão do Sul e Sudeste).
O forró nordestino tem mais sensualidade, com o casal dançando bem juntinho. Já o forró universitário mantém essa característica em boa parte dos passos, mas também incorporou elementos de outras danças e diversas figuras abertas (aqueles passos em que o casal não está necessariamente “agarradinho”).
Como o forró não é exatamente um gênero musical, mas a união de vários gêneros, é possível dançar de forma lenta (ao som do xote, por exemplo) ou mais rápido (arrasta-pé, baião e coco, por exemplo). 
O forró universitário, por sua vez, tem suas características próprias, sendo a principal, os três passos básicos, sendo um deles o "2 para lá 2 para cá", que veio da polca.

+ Curiosidades: 
É comemorado em 13 de dezembro o Dia Nacional do Forró.
Hoje em dia, as cidades de Caruaru (Pe) e Campina Grande (Pb) disputam o título de capital do forró todo ano durante as festas juninas.

Apresentação de forró (xote e baião) - Cia de Dança Estrela


Fontes: 
Google Imagens.


quarta-feira, 26 de junho de 2013

Festa Junina: Quadrilha

Arraiá do Mochilão, Iaçu - Ba

Ô trem bão é o São João! Muita comida, muita festa, época de rever os amigos e se divertir!


Aqui no Brasil, as festas juninas são tradição há muito tempo. Foi trazida ao Brasil pelos portugueses ainda no período colonial. No nordeste principalmente, a tradição dessas comemorações é muito forte.


Mas além das comidas típicas e das roupas caipiras, a festa junina traz consigo uma marca: os arraiás! Por sua vez, os arraiás juninos trazem consigo 2 marcas registradas: o forró e as quadrilhas! Seja um forrozinho pé de serra ou algum mais alternativo, não existe festa junina sem esse ritmo. E as danças dessa época são marcadas pela interpretação desse estilo musical.

Bem, as quadrilhas, muita gente já sabe do que se trata, mas de onde vieram? Por que são como são? 


Arraiá do Mochilão 2013, Iaçu - Ba


A “quadrille” surgiu em Paris, no século XVIII, como uma dança de salão composta por quatro casais. Era dançada pela elite europeia e veio para o Brasil durante o período da Regência (por volta de 1830), onde era febre no ambiente aristocrático.
Da Corte carioca, a quadrilha acabou caindo no gosto do povo. Ao longo do século XIX, a dança se popularizou no Brasil e se fundiu com manifestações brasileiras preexistentes. 

“O brasileiro é um povo muito criativo e criou a forma estilizada de dançar a dança dos nobres”, opina a arte-educadora Lucinaide Pinheiro. 

Arraiá do Mochilão 2013, Iaçu - Ba

A partir daí, diversas evoluções foram sendo incorporadas à quadrilha, entre elas o aumento do número de pares dançantes e o abandono de passos e ritmos franceses. As músicas e o casamento caipira que antecede a dança, também foram novidades incorporadas ao longo dos anos.

A quadrilha evolui em duplas ao som do forró e pode alternar entre fandangos, catiras e valsas. Os dançarinos utilizam uma vestimenta característica dos caipiras, com chapéus de palha, vestidos de chita e camisas xadrez.

Arraiá do Mochilão 2013, Iaçu - Ba

"Mais do que arte e dança, a quadrilha junina é uma expressão da cultura popular. E quem se dispõe a desenvolvê-la, acaba perpetuando a tradição de origem francesa." 

Curiosidades: 
- Um dos resquícios franceses na dança são os comandos proferidos pelo marcador da quadrilha. O abrasileiramento de termos franceses deram origem, por exemplo, ao saruê (Soirée - reunião social noturna, ordem para todos se juntarem no centro do salão), anarriê (en arrière - para trás) e anavã (en avant - para frente).

E como de costume, divirtam-se com um vídeo da quadrilha junina Raio de Sol, achei ele legal porque mostra desde o inicio todo o teatro de uma quadrilha, além dos bailarinos execultarem a coreografia super em harmonia, vale a pena conferir :)

Link do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=G-9xPRQrr4w&hd=1

Fontes:

terça-feira, 18 de junho de 2013

Copa das Confederações


Calma gente, não é futebol em blog de dança! Rs

Ainda mais em meio a tantos protestos e enquanto estudante, não apoio ao enfoque que a mídia dá ao assunto 'copa' decerta  forma a acabar mascarando os problemas sociais que temos em nossos país.


Entretanto, nada melhor do que falar de dança relacionado a um tema atualíssimo.
Assistindo a abertura da Copa, enquanto pessoa que dança rs, impossível não observar a dança feita com aquele montão de gente!
Assim, vim buscar na internet quem eram aquelas pessoas e como foi montado tudo aquilo ali.
Fiquei boba ao saber que aquelas pessoas não trabalhavam com dança!



Me encanta essas apresentações num estilo "carnavalesco" bem coreografadas e orientadas, porque eu sei o quanto que é difícil com poucas pessoas coreografar uma música e deixar os passos bem sincronizados. E nesse quesito, o carnavalesco Paulo Barros manda muito bem! Desde meados de abril que eles ensaiam muito e mandaram muito bem na abertura.


Sob o comando do carnavalesco Paulo Barros, os chamados performers formaram o corpo artístico que realizou uma apresentação de música e dança no gramado do Estádio Nacional, em Brasília, antes da partida de abertura entre Brasil e Japão, no dia 15 de junho no Estádio do Maracanã e se apresentarão também no Rio de Janeiro, antes da grande final da Copa das Confederações da FIFA, no dia 30 de junho. 

E pra você que não assistiu, aqui está o vídeo da abertura da Copa:







E dia 30 tem mais surpresa vindo por aí!

Obs e só um conselho: a postagem não faz apologia a mídia e muito menos à Copa. Apoiem o Brasil e se gostam de futebol, não há nenhum problema em assistir aos jogos. Entretanto não se deixem levar por tudo que a mídia nos apresenta, critiquem, questionem e tenham opinião própria de tudo que nos é apresentado principalmente pela mídia televisiva, porque o saber é direito nosso.

Beijinho!

// Caroline C.


quinta-feira, 6 de junho de 2013

Dança no Gelo





 Confesso a patinação artística no gelo é um dos esportes que mais me chama a atenção depois da ginástica. Acho incrível o equilíbrio e a maestria com que os patinadores se equilibram e executam cada movimento devidamente marcado e ensaiado.
Conhecia pouco sobre o assunto, até que eu assisti a um filme que fez-me apaixonar pelo assunto!
Fica a dica: Castelos de Gelo (Ice Castles, 2010)




Além de ser muito romântico, a protagonista (Taylor Firth) dança muuuito! E patina muito principalmente né? kkk E depois ainda descobri que a música tema do filme é de uma das minhas cantoras internacionais favoritas!
Fica a dica: Britt Nicole - Through the eyes of love. u-u

Vai aqui uma prévia dessa maravilha de filme pra vocês:

http://www.youtube.com/watch?v=i_kK2jSSOjg *a inserção do vídeo está bloqueada, então só clicando no link pra assistir*




Bem, então foi assim que comecei a me interessar pelo assunto. Mas finalmente, do que se trata e de onde surgiu a dança no gelo?


Primeiramente, a dança no gelo além de uma modalidade de dança, é uma disciplina de patinação artística, que por sua vez é um esporte. Este, passou a integrar os Jogos Olímpicos de Inverno a partir de 1976. Entretanto, há ainda o Campeonato Mundial de Patinação Artística no gelo, onde lançou-se a primeira competição da categoria. Disputam as categorias individual masculina, individual feminina e duplas A categoria de duplas não permite arremessos ou saltos, sendo só avaliados os giros e a dança.





Os principais elementos técnicos são:



1 – TRABALHO DE PÉS (FOOTWORK): consiste de seqüências de movimentos que os patinadores executam com os patins enquanto patinam.
2 - PIRUETAS (SPINS)
A pirueta é o movimento que o patinador executa fazendo o seu corpo girar em seu próprio eixo, sem se deslocar pela pista.
__ UPRIGHT - a pirueta esticada ou em pé, quando o patinador gira em pé;
__ SIT SPIN - quando o patinador "senta" sobre o pé de apoio deixando a outra perna esticada à frente;
__ CAMMEL - quando ele forma uma linha horizontal com o seu corpo e a perna livre.
3 - SALTOS
Estes são os movimentos mais emocionantes e vistosos da patinação e, por isso mesmo, os preferidos do público. Um patinador realiza um salto quando ele deixa o solo, se deslocando horizontalmente e realizando um giro sobre o seu eixo. 
4 - LEVANTAMENTOS
Os levantamentos são movimentos executados pelas duplas, onde o homem levanta a mulher acima de sua cabeça. São também movimentos muito populares.
5 – FIGURAS (FIGURES)
Esta é uma modalidade que vem da própria origem da patinação artística, quando se faziam desenhos no gelo com os patins. Ela consiste na realização de uma série de exercícios que são feitos sobre círculos desenhados na superfície em que se patina
6 – SOLO (SINGLES)
Esta é a modalidade em que os patinadores patinam sozinhos para apresentar suas rotinas. As apresentações são sempre acompanhadas de músicas e combinam a dança com os elementos técnicos da patinação. 
7 – DUPLAS (PAIRS)
Aqui os patinadores se apresentam em duplas formadas por um homem e uma mulher. Existem ainda os levantamentos, as piruetas em dupla, onde o casal gira junto, e os saltos jogados, onde o homem lança a mulher para a execução do salto.
9 - PRECISÃO (PRECISION) 
 Aqui são apresentadas coreografias semelhantes às apresentadas por grupos como o Holiday On Ice ou o Ice Capades.

(Existem ainda outras modalidades menos conhecidas e não reconhecidas oficialmente. Na realidade não há limites para o que se pode inventar na Patinação Artística.)



Curiosidades:


  • A dança do gelo tem uma tradição forte no Reino Unido. Muitas das danças compulsórias que são competidas ainda hoje foram desenvolvidas por dançarinos britânicos nos anos 1930, e por 12 dos primeiros 16 prêmios do mundo na dança do gelo foram ganhadas por pares britânicos. A equipe britânica  de Jayne Torvill e Decano de Christopher ganhou a famosa medalha de ouro Olympic dentro Sarajevo em 1984 com um patim livre dramático a Ravel's Bolero qual ganhou um 6.0 unânime para a apresentação.
  • Dança do gelo é atualmente a única disciplina da figura patinação que permite a música vocal com lyrics na competição.
  • Há dois componentes em competições de dança de gelo: a dança de curta duração ("SD"), e a dança livre ("FD"). A dança livre é o maior peso na pontuação e é usado como desempate. 
  • Os primeiros patins para o gelo eram feitos de uma armação metálica com quatro rodas de madeira ou metal amarrada ao sapato.Com o tempo foram se evoluindo para uma botinha com quatro rodinhas alinhadas paralelamente em pares. Em seguida passaram a alinhar as quatro rodas em linha reta e não mais duas a duas.

Então é isso pessoal, fiquem agora com a linda Taylor patinançando pra vocês, haha! Kisses!





Fontes: http://www.iwidfsc.co.uk/IceDance
http://www.curiosidades.jeitoetalento.com/curiosidades_patinacaoartisitca_a.php
Google Imagens.

// Caroline C.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Em breve: Ballet!

É isso aí, quem já viu um blog de dança sem umazinha postagem sequer sobre ballet? *o* kkk

Brincadeiras à parte, o que acontece é que o Ballet por ser tão lindo é o mais complicado de se escrever gente.. Rsrs
O que eu quero dizer é que o bendito requer um pouco mais de tempo e atenção do que as outras danças, que, em sua grande maioria, utilizam as técnicas dele como base.
Então, o que acontece é que estamos numa correria na faculdade e tá faltando tempo para que possamos fazer uma postagem que realmente valha a pena né? >< HAHA Contudo, fica aqui prometido uma postagem digna sobre os 'ballet's' clássico, contemporâneo e moderno!

\o/
rsrsrs...

Mas enquanto isso não acontece, aqui vai um dos vídeos mais lindos de ballet que já vi!
A uns dias atrás fiz uma postagem sobre dança inclusiva. Quando assisti à esse vídeo me emocionei a um ponto de demorar mais tempo para assistir do que a duração do vídeo. Isso porque eu fiquei fascinada como existem pessoas que encaram as coisas de outra forma. A dança proporciona isso. Visualizar o mundo de um outro ângulo. Possibilita quebrar padrões, dar característica e propriedade aquilo que é generalizado. Assistindo ao vídeo, fiquei boba com os movimentos que eles fazem! Definitivamente limitações só existem para aqueles que encaram dessa forma.

Espero aprovem tão quanto eu! Beijinhos e hasta la vista!










(Fiquem ligados que o melhor ainda está por vir! E sigam curtindo as outras maravilhosidades da dança que continuaremos a publicar!)

// Caroline C.

sábado, 1 de junho de 2013

Dança Tribal

                                        Joline Andrade via http://tribalmind.blogspot.com.br

Poucas pessoas sabem o que realmente é este estilo de dança e por isso acabam formando conceitos errôneos sobre a mesma. Eu há 3 anos atrás nunca tinha ouvido falar sobre a dança tribal, muito menos da sua história. Quem me influenciou a praticar este estilo de dança, assim como a dança do vente, foi minha amiga Luana Araújo e hoje venho partilhar com vocês um pouco sobre o que eu descobrir sobre a Dança Tribal.
A Dança Tribal é uma dança de fusão étnica oriental contemporânea onde são valorizados elementos de diversas tribos. “O Tribal é guiado pela filosofia da multiplicidade de estilos: tantas são as etnias presentes no mundo, tantas são as possibilidades da criação.”. Ela permite que o dançarino explore todo o seu vocábulo gestual dentro das suas coreografias ou danças livres.
O estilo surgiu em meados da década de 60 e é o resultado de uma longa viagem realizada pela coreografa e bailarina Jamila Salimpour uniu diversos movimentos de danças folclóricas de países do Oriente Médio criando um estilo único. “A Dança Tribal Englobaram em sua técnica os trabalhos de repetição e condicionamento muscular (mental) do Ballet Clássico, as posturas oriundas da dança flamenca, inovações cênicas, e figurinos mais adaptados aos movimentos das danças étnicas e aos movimentos do corpo.

                                  

                                       Jamila Salimpour via http://www.danseorientale.biz/

O ATS (American Tribal Style) foi criado nos Estados Unidos por Carolena e consiste em um combo de passos executados em grupo em danças não coreografadas com o objetivo de torna a execução dinâmica e limpa.O ATS de Carolena ao passar do tempo foi se modificando e deu origem ao Tribal Fusion que a maioria dos praticantes o considera mais que um estilo de dança, um estilo de vida.O Fusion consiste em manter a proposta original de postura do ATS, porém, como o nome sugere, incluindo outras danças, estilos musicais, comportamentais e figurinos à interpretação da bailarina.


A Dança Tribal tem uma raiz étnico-cultural forte e densa que precisa ser respeitada e conhecida. No começo pode parecer estranha aos olhos, mas basta dá uma chance a ele para mostrar seu encanto! Como de costume, vou indicar um video de Joline Andrade (sim, eu admiro muito ela) e outro de Bia Vasconcelos (sou fã de carteirinha).

                      Beijocas, 
                            Ingrid Macelli :) 

Saiba mais aqui:
Link dos vídeos:
http://www.youtube.com/watch?v=gz87caaYk_8 ( Joline Andrade-Tribal Fusion)
http://www.youtube.com/watch?v=zdyYbp8kios (Bia Vasconcelos-Tribal Fusion)

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Escola de Dança da UFBA

Joline Andrade - formada em Dança pela UFBA - via Google imagens

Antes de escolher a engenharia, tinha pensado em fazer Dança e seguir a carreira como coreografa. Hoje, bom, não me arrependo da minha escolha, me arrependo de não ter escolhido fazer as 2 coisas. A dança não foi feita com uma finalidade econômica, a dança é uma arte que só exige amor de quem a segue e ela só te proporciona conhecimento sobre si mesmo e  sobre outras culturas e pessoas. Quem escolhe a dança como meio de vida, escolhe levar a sociedade mais beleza, mais expressão e mais emoção.
Em fim, na Bahia se destaca A Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e hoje vamos falar um pouquinho sobre a mesma.


A Escola de Dança da UFBA, fundada em 1956, completou 50 anos de exercício e nesses 50 anos de história contribuiu e muito no cenário cultural. A implementação deste curso na UFBA pelo então reitor Edgard Santos, o primeiro reitor da UFBA, proporcionou um terreno estimulante de produção e reprodução artística na Bahia para as décadas de efervescência cultural de 50 á 90. A contribuição da Escola não se restringe ao campo da dança, trabalhando também na capacitação dos estudantes para o desenvolvimento de habilidades que possam ampliar o seu repertório intelectual, social e cultural. 
Monumento em homenagem á Edgar Santos via hugogoncalvesjor.blogspot.com.br

Para ingressar nessa Escola é necessário alcançar passar pela primeira fase, o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), e pela segunda fase de audições realizadas no Campus de Ondina em Salvador. O ingresso também pode ser pelo BI (Bacharelado Interdisciplinar). O curso é de Bacharelado e Licenciatura e entre a matérias obrigatórias estão “Estudo de Corpo’’, “Estudo de processos criativos” e “ Laboratório de Criação Coreográfica” e matérias optativas “Cultura Baiana”, “Cultura Brasileira” e “Inglês Instrumental”. O curso tem duração mínima de 3 anos.
Turma da Escola de Dança de UFBA - Painel Epifania via Google Imagens

 A Escola de Dança da UFBA se localiza Av Adhemar de Barros,S/N - Campus de Ondina em Salvador-Ba e esta é meu sonho que eu ainda vou realizar J

                                                             Beijocas,
     Ingrid Macelli.


Saiba mais aqui: 
http://www.danca.ufba.br/welcome.html
Sugestão de link:

terça-feira, 28 de maio de 2013

Dança Inclusiva


A dança é algo que pode ser experimentado por todos, sem limites!  

Espetáculos de dança com pessoas com deficiência vem despertando grande interesse nos meios artísticos e acadêmicos através de propostas contemporâneas que buscam dar voz a determinados grupos sociais através da arte.
A principal causa da exclusão das atividades motoras entre as pessoas com limitações motoras é atribuída à dificuldade de adaptação aos padrões correntes. Os profissionais da área relatam que encontram dificuldades em adaptar as atividades para promover a participação conjunta de pessoas com potenciais motores diversificados. Por outro lado, podemos afirmar que todas as atividades podem ser adaptadas, visando a necessidades e níveis de habilidades de todos os participantes, se o objetivo for a ação, o sucesso e a participação com segurança de todos os alunos. (Clancy & Rubin, 1998).

A dança pode oferecer situações muito ricas para promover a inclusão. A dança pode expressar uma linguagem própria , linguagem de sentimentos individuais praticada pela expressão corporal de movimentos. Dessa maneira, cada dançarino expressa suas emoções e sentimentos através do movimento, a seu tempo e ritmo, criando sua própria harmonia.


A dança em cadeira de rodas pode ser considerada como dança com a utilização de um equipamento. As limitações sensoriais, físicas e cognitivas apresentadas pelos dançarinos devem ser observadas, estudadas e avaliadas de forma a permitir uma real expressão individual. Inicialmente é preciso quebrar o preconceito de que a pessoa que depende de uma cadeira de rodas para a sua locomoção não pode criar movimentos e se expressar através da dança. A falta de informação e treinamento na própria dança pode realmente criar um preconceito. As capacidades e habilidades motoras dos dançarinos cadeirantes podem ser "mascaradas ou escondidas pelas limitações da deficiência". É preciso oferecer situações de auto-expressão e descobrir junto com o dançarino suas reais possibilidades. Adaptar programas especiais pode ser uma tarefa desafiadora, porém administrável.


As pessoas com deficiência, em situações de práticas inclusivas, vivenciam oportunidades de aprender a tolerância, a aceitação e de serem desincumbidas por noções de diferença.

Por fim, um vídeozinho com uma linda apresentação com dança inclusiva:


Beijinho!

Fontes: Dança artística e esportiva para pessoas com deficiência: multiplicidade, complexidade, maleabilidade corporal. CBDRC
Dança e Diversidade Humana - Rute Tolocka, Rozangela Verlengia.

sábado, 18 de maio de 2013

Dança do Ventre




Simone Mahaila – via Google imagens.

A dança do ventre, Belly Dance ou Dança do Leste é uma dança de origem primitiva datada entre  7000 e 5000 a.C em regiões do Oriente médio e da Ásia menor e em principio  era usada para preparar mulheres em rituais religiosos. A expansão árabe em 630 d.C propiciou a difusão dessa dança pelo mundo.  Hoje ela é o resultado da fusão de vários estilos de dança, inclusive o balé russo, que formaram vertentes estilísticas. Dentre os estilos mais estudados destacam-se o das escolas abaixo:
 Norte-americana: manifestações mais intensas de quadril, deslocamentos amplamente elaborados, movimentos do Jazz, utilização de véus, membros superiores mais bem explorados;
Libanesa: com shimmies mais amplos e informais, seguidos de deslocamentos muito simplificados.
Egípcia: manifestações sutis de quadril, domínio de tremidos, deslocamentos simplificados adaptados do Ballet Clássico, movimentos de braços e mãos simplificados;
Brasileira: revela uma tendência de copiar os detalhes de cada cultura, para fins de estudo e aumento de repertório, e tem se revelado ousado, comunicativo, bem-humorado, rico e claro no repertório de movimentos. 



Belly Fest I – Feira de Santana-Ba

Para praticar a dança do ventre não há limite de idade, não é necessário corpo perfeito, boa coordenação e não há limitações físicas. Mais importante do que ter uma dança tecnicamente perfeita, é ter prazer com o que se faz. Este estilo de dança propicia a mulher um bem-esta fascinante e um ego inflado, pois esta explora o lado sensual da mulher, e tudo isto sem perder uma extensa raiz étnico-cultural.
Por fim, um vídeo de dança do ventre gravado na primeira edição do Belly Fest, festival de dança organizado por Bia Vasconcelos* e estrelando Ingrid Macelli (Eu!) e Luana Araújo.

Emir - Eline Düştüm ( Cair em Suas Mãos)

Foto by Nathália Martins

 Beijos e até mais J

Por Ingrid Macelli.

*Links Indicados: http://www.biavasconcelos.com/

quarta-feira, 15 de maio de 2013

O Jazz


É uma manifestação artística e musical que consiste em uma fusão de ritmos e estilos musicais. O swing, a improvisação, o blues e o ragtime são exemplos de influências musicais no Jazz. Os estudiosos relacionam sua origem à influência africana. Apesar das primeiras composições surgirem na América, o jazz era uma mistura de uma imitação dos ritmos europeus aliados aos costumes africanos.

São exemplos de grandes músicos com influência de Jazz são: Frank Sinatra, Amy Winehouse, Joss Stone e Louis Armstrong. Particularmente é um dos meus estilos musicais favoritos, pelo ritmo marcado e suavizado ao mesmo tempo, o que torna a música contagiante e envolvente.


Na dança, o Jazz, assim como na música, recebe influências de vários estilos, inclusive os conceitos técnicos de Ballet e dança contemporânea. Ao decorrer do tempo, passou a ser conhecida como dança “mista” com característica das comédias musicais da Broadway e por fim ser caracterizada por Jazz.
É uma dança com passos marcados e bastante exploração dos movimentos corporais, proporcionando mais liberdade na dança, caracterizando assim a grande influência da dança moderna e contemporânea em sua composição. Possui diversas vertentes, como o Baby Jazz, o Modern Jazz, o Lyrical Jazz, dentre outros.

Um grande nome na história do Jazz Dance é Katherine Dunham, grande dançarina e coreógrafa americana.


Hoje, as mais diversas escolas de dança disponibilizam e exploram o Jazz Dance, principalmente com músicas da atualidade através do Pop e o Pop-Rock pelos ritmos rápidos e diversificados que esses estilos proporcionam. 

E por fim um vídeozinho pra de Jazz pra vocês e hasta la vista!


'' 'Hush Hush', School Dance 2009'' - http://www.youtube.com/watch?v=rsmQcUtiKjk



Por: Caroline Cerqueira



Fontes: GARCIA, Ângela; HASS, Aliene: Ritmo e dança - aspectos gerais. Ed. Ulbra, 2002.
Google Imagens.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Música&Dança



Para nós, a arte como um todo, vai além das definições ou padrões estabelecidos por alguém.  Não se trata apenas de arte em si, mas de como se faz, de quem a produz. Entendemos que se um bailarino expressa sentimentos enquanto dança, ele acrescenta vida à arte.


Não se trata somente de movimentar o corpo produzindo uma sequência de passos pré-estabelecidos. Isso foi bem colocado numa frase de um escritor anônimo: “O corpo dá sinais, você tem que ser observador. Há pessoas que choram com os olhos, outras, com o corpo, e há aqueles que choram em letras, e somente aqueles que sentem com a alma e o coração, são capazes de perceber.” Quando dançamos, sentimos, vivemos, expressamos e acreditamos que isso é dar sentido ao que se faz.

Sua relação com a música, porém, apesar de ambas serem fatores independentes (uma coisa não depende da outra) entendemos que sim, existe uma grande relação entre a música e as emoções humanas. Sobretudo, é através dos sons que nos comunicamos e nos expressamos (voz).
Porém, as interpretações dos sons variam de acordo com análise cada pessoa. Em nossa língua, existem  frases que ainda que uma sintaxe única, dependendo da entonação de quem fala, podem soar diversos significados. Assim é com a música. Enquanto para uns, determinada música expressa tristeza e melancolia, para outros podem ser uma injeção de puro “alto astral”! Rs.

Sendo assim, aliada com a dança, uma música adquire a interpretação pessoal, íntima e legítima de um dançarino. Através de cada passo, ainda que pré-estabelecidos, a interpretação de quem dança dota de expressão a música de quem toca.

Portanto, entendemos que a dança está estritamente ligada com o sentido musical. É a alma de um músico sendo interpretada a partir dos passos de um bailarino.
Em construção!