sexta-feira, 31 de maio de 2013

Escola de Dança da UFBA

Joline Andrade - formada em Dança pela UFBA - via Google imagens

Antes de escolher a engenharia, tinha pensado em fazer Dança e seguir a carreira como coreografa. Hoje, bom, não me arrependo da minha escolha, me arrependo de não ter escolhido fazer as 2 coisas. A dança não foi feita com uma finalidade econômica, a dança é uma arte que só exige amor de quem a segue e ela só te proporciona conhecimento sobre si mesmo e  sobre outras culturas e pessoas. Quem escolhe a dança como meio de vida, escolhe levar a sociedade mais beleza, mais expressão e mais emoção.
Em fim, na Bahia se destaca A Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e hoje vamos falar um pouquinho sobre a mesma.


A Escola de Dança da UFBA, fundada em 1956, completou 50 anos de exercício e nesses 50 anos de história contribuiu e muito no cenário cultural. A implementação deste curso na UFBA pelo então reitor Edgard Santos, o primeiro reitor da UFBA, proporcionou um terreno estimulante de produção e reprodução artística na Bahia para as décadas de efervescência cultural de 50 á 90. A contribuição da Escola não se restringe ao campo da dança, trabalhando também na capacitação dos estudantes para o desenvolvimento de habilidades que possam ampliar o seu repertório intelectual, social e cultural. 
Monumento em homenagem á Edgar Santos via hugogoncalvesjor.blogspot.com.br

Para ingressar nessa Escola é necessário alcançar passar pela primeira fase, o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), e pela segunda fase de audições realizadas no Campus de Ondina em Salvador. O ingresso também pode ser pelo BI (Bacharelado Interdisciplinar). O curso é de Bacharelado e Licenciatura e entre a matérias obrigatórias estão “Estudo de Corpo’’, “Estudo de processos criativos” e “ Laboratório de Criação Coreográfica” e matérias optativas “Cultura Baiana”, “Cultura Brasileira” e “Inglês Instrumental”. O curso tem duração mínima de 3 anos.
Turma da Escola de Dança de UFBA - Painel Epifania via Google Imagens

 A Escola de Dança da UFBA se localiza Av Adhemar de Barros,S/N - Campus de Ondina em Salvador-Ba e esta é meu sonho que eu ainda vou realizar J

                                                             Beijocas,
     Ingrid Macelli.


Saiba mais aqui: 
http://www.danca.ufba.br/welcome.html
Sugestão de link:

terça-feira, 28 de maio de 2013

Dança Inclusiva


A dança é algo que pode ser experimentado por todos, sem limites!  

Espetáculos de dança com pessoas com deficiência vem despertando grande interesse nos meios artísticos e acadêmicos através de propostas contemporâneas que buscam dar voz a determinados grupos sociais através da arte.
A principal causa da exclusão das atividades motoras entre as pessoas com limitações motoras é atribuída à dificuldade de adaptação aos padrões correntes. Os profissionais da área relatam que encontram dificuldades em adaptar as atividades para promover a participação conjunta de pessoas com potenciais motores diversificados. Por outro lado, podemos afirmar que todas as atividades podem ser adaptadas, visando a necessidades e níveis de habilidades de todos os participantes, se o objetivo for a ação, o sucesso e a participação com segurança de todos os alunos. (Clancy & Rubin, 1998).

A dança pode oferecer situações muito ricas para promover a inclusão. A dança pode expressar uma linguagem própria , linguagem de sentimentos individuais praticada pela expressão corporal de movimentos. Dessa maneira, cada dançarino expressa suas emoções e sentimentos através do movimento, a seu tempo e ritmo, criando sua própria harmonia.


A dança em cadeira de rodas pode ser considerada como dança com a utilização de um equipamento. As limitações sensoriais, físicas e cognitivas apresentadas pelos dançarinos devem ser observadas, estudadas e avaliadas de forma a permitir uma real expressão individual. Inicialmente é preciso quebrar o preconceito de que a pessoa que depende de uma cadeira de rodas para a sua locomoção não pode criar movimentos e se expressar através da dança. A falta de informação e treinamento na própria dança pode realmente criar um preconceito. As capacidades e habilidades motoras dos dançarinos cadeirantes podem ser "mascaradas ou escondidas pelas limitações da deficiência". É preciso oferecer situações de auto-expressão e descobrir junto com o dançarino suas reais possibilidades. Adaptar programas especiais pode ser uma tarefa desafiadora, porém administrável.


As pessoas com deficiência, em situações de práticas inclusivas, vivenciam oportunidades de aprender a tolerância, a aceitação e de serem desincumbidas por noções de diferença.

Por fim, um vídeozinho com uma linda apresentação com dança inclusiva:


Beijinho!

Fontes: Dança artística e esportiva para pessoas com deficiência: multiplicidade, complexidade, maleabilidade corporal. CBDRC
Dança e Diversidade Humana - Rute Tolocka, Rozangela Verlengia.

sábado, 18 de maio de 2013

Dança do Ventre




Simone Mahaila – via Google imagens.

A dança do ventre, Belly Dance ou Dança do Leste é uma dança de origem primitiva datada entre  7000 e 5000 a.C em regiões do Oriente médio e da Ásia menor e em principio  era usada para preparar mulheres em rituais religiosos. A expansão árabe em 630 d.C propiciou a difusão dessa dança pelo mundo.  Hoje ela é o resultado da fusão de vários estilos de dança, inclusive o balé russo, que formaram vertentes estilísticas. Dentre os estilos mais estudados destacam-se o das escolas abaixo:
 Norte-americana: manifestações mais intensas de quadril, deslocamentos amplamente elaborados, movimentos do Jazz, utilização de véus, membros superiores mais bem explorados;
Libanesa: com shimmies mais amplos e informais, seguidos de deslocamentos muito simplificados.
Egípcia: manifestações sutis de quadril, domínio de tremidos, deslocamentos simplificados adaptados do Ballet Clássico, movimentos de braços e mãos simplificados;
Brasileira: revela uma tendência de copiar os detalhes de cada cultura, para fins de estudo e aumento de repertório, e tem se revelado ousado, comunicativo, bem-humorado, rico e claro no repertório de movimentos. 



Belly Fest I – Feira de Santana-Ba

Para praticar a dança do ventre não há limite de idade, não é necessário corpo perfeito, boa coordenação e não há limitações físicas. Mais importante do que ter uma dança tecnicamente perfeita, é ter prazer com o que se faz. Este estilo de dança propicia a mulher um bem-esta fascinante e um ego inflado, pois esta explora o lado sensual da mulher, e tudo isto sem perder uma extensa raiz étnico-cultural.
Por fim, um vídeo de dança do ventre gravado na primeira edição do Belly Fest, festival de dança organizado por Bia Vasconcelos* e estrelando Ingrid Macelli (Eu!) e Luana Araújo.

Emir - Eline Düştüm ( Cair em Suas Mãos)

Foto by Nathália Martins

 Beijos e até mais J

Por Ingrid Macelli.

*Links Indicados: http://www.biavasconcelos.com/

quarta-feira, 15 de maio de 2013

O Jazz


É uma manifestação artística e musical que consiste em uma fusão de ritmos e estilos musicais. O swing, a improvisação, o blues e o ragtime são exemplos de influências musicais no Jazz. Os estudiosos relacionam sua origem à influência africana. Apesar das primeiras composições surgirem na América, o jazz era uma mistura de uma imitação dos ritmos europeus aliados aos costumes africanos.

São exemplos de grandes músicos com influência de Jazz são: Frank Sinatra, Amy Winehouse, Joss Stone e Louis Armstrong. Particularmente é um dos meus estilos musicais favoritos, pelo ritmo marcado e suavizado ao mesmo tempo, o que torna a música contagiante e envolvente.


Na dança, o Jazz, assim como na música, recebe influências de vários estilos, inclusive os conceitos técnicos de Ballet e dança contemporânea. Ao decorrer do tempo, passou a ser conhecida como dança “mista” com característica das comédias musicais da Broadway e por fim ser caracterizada por Jazz.
É uma dança com passos marcados e bastante exploração dos movimentos corporais, proporcionando mais liberdade na dança, caracterizando assim a grande influência da dança moderna e contemporânea em sua composição. Possui diversas vertentes, como o Baby Jazz, o Modern Jazz, o Lyrical Jazz, dentre outros.

Um grande nome na história do Jazz Dance é Katherine Dunham, grande dançarina e coreógrafa americana.


Hoje, as mais diversas escolas de dança disponibilizam e exploram o Jazz Dance, principalmente com músicas da atualidade através do Pop e o Pop-Rock pelos ritmos rápidos e diversificados que esses estilos proporcionam. 

E por fim um vídeozinho pra de Jazz pra vocês e hasta la vista!


'' 'Hush Hush', School Dance 2009'' - http://www.youtube.com/watch?v=rsmQcUtiKjk



Por: Caroline Cerqueira



Fontes: GARCIA, Ângela; HASS, Aliene: Ritmo e dança - aspectos gerais. Ed. Ulbra, 2002.
Google Imagens.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Música&Dança



Para nós, a arte como um todo, vai além das definições ou padrões estabelecidos por alguém.  Não se trata apenas de arte em si, mas de como se faz, de quem a produz. Entendemos que se um bailarino expressa sentimentos enquanto dança, ele acrescenta vida à arte.


Não se trata somente de movimentar o corpo produzindo uma sequência de passos pré-estabelecidos. Isso foi bem colocado numa frase de um escritor anônimo: “O corpo dá sinais, você tem que ser observador. Há pessoas que choram com os olhos, outras, com o corpo, e há aqueles que choram em letras, e somente aqueles que sentem com a alma e o coração, são capazes de perceber.” Quando dançamos, sentimos, vivemos, expressamos e acreditamos que isso é dar sentido ao que se faz.

Sua relação com a música, porém, apesar de ambas serem fatores independentes (uma coisa não depende da outra) entendemos que sim, existe uma grande relação entre a música e as emoções humanas. Sobretudo, é através dos sons que nos comunicamos e nos expressamos (voz).
Porém, as interpretações dos sons variam de acordo com análise cada pessoa. Em nossa língua, existem  frases que ainda que uma sintaxe única, dependendo da entonação de quem fala, podem soar diversos significados. Assim é com a música. Enquanto para uns, determinada música expressa tristeza e melancolia, para outros podem ser uma injeção de puro “alto astral”! Rs.

Sendo assim, aliada com a dança, uma música adquire a interpretação pessoal, íntima e legítima de um dançarino. Através de cada passo, ainda que pré-estabelecidos, a interpretação de quem dança dota de expressão a música de quem toca.

Portanto, entendemos que a dança está estritamente ligada com o sentido musical. É a alma de um músico sendo interpretada a partir dos passos de um bailarino.
Em construção!