Para nós, a arte como um todo, vai além das definições ou padrões estabelecidos por alguém. Não se trata apenas de arte em si, mas de como se faz, de quem a produz. Entendemos que se um bailarino expressa sentimentos enquanto dança, ele acrescenta vida à arte.
Não se trata
somente de movimentar o corpo produzindo uma sequência de passos
pré-estabelecidos. Isso foi bem colocado numa frase de um escritor anônimo: “O corpo dá sinais, você tem que ser observador. Há pessoas
que choram com os olhos, outras, com o corpo, e há aqueles que choram em
letras, e somente aqueles que sentem com a alma e o coração, são capazes de
perceber.” Quando
dançamos, sentimos, vivemos, expressamos e acreditamos que isso é dar sentido
ao que se faz.
Sua relação
com a música, porém, apesar de ambas serem fatores independentes (uma coisa não
depende da outra) entendemos que sim, existe uma grande relação entre a música
e as emoções humanas. Sobretudo, é através dos sons que nos comunicamos e nos
expressamos (voz).
Porém, as
interpretações dos sons variam de acordo com análise cada pessoa. Em nossa
língua, existem frases que ainda que uma
sintaxe única, dependendo da entonação de quem fala, podem soar diversos
significados. Assim é com a música. Enquanto para uns, determinada música
expressa tristeza e melancolia, para outros podem ser uma injeção de puro “alto
astral”! Rs.
Sendo assim,
aliada com a dança, uma música adquire a interpretação pessoal, íntima e
legítima de um dançarino. Através de cada passo, ainda que pré-estabelecidos, a
interpretação de quem dança dota de expressão a música de quem toca.
Portanto, entendemos que a dança está estritamente ligada com o sentido musical. É a alma
de um músico sendo interpretada a partir dos passos de um bailarino.
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